A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) esteve presenta na 24ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada entre 03 e 14 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

O Paraná teve quatro artesãos presentes na feira, mas expôs trabalhos de 12 profissionais. Foram peças de marchetaria em palha de trigo, mosaicos, cataventos, peças diversas de madeira, artesanato indígena, pessankas, entre outros. Foram aproximadamente 360 peças comercializadas e R$ 35 mil de receita.

O evento contou com um público de 320 mil pessoas e reuniu cerca de 5 mil artesãos, expositores e empreendedores, gerando um impacto econômico de R$ 108 milhões, considerando a projeção de negócios após a feira. O público teve a oportunidade de conhecer e adquirir trabalhos de artesãos de várias partes do Brasil. Além do Paraná, participaram outros 24 estados mais o Distrito Federal, bem como representantes de 28 países.

A artesã Leda Aparecida Pereira da Silva, de Curitiba, contou que foi sua primeira participação em um evento de grande porte. “Foi muita riqueza de detalhes, muito conhecimento compartilhado. A variedade de produtos e a organização foram pontos que me chamou a atenção. A distribuição dos espaços fez toda a diferença, com os artesãos tendo visão ampla dos seus trabalhos, auxiliando uns aos outros. Minhas expectativas foram superadas e espero ter a chance de voltar outras vezes”, ressaltou.

Moacir Mafra Junior, mestre artesão de Dois Vizinhos, disse que participar da Fenearte foi uma experiência incrível, de muito crescimento e aprendizado, além de rever amigos, artesãos e mestres de outros estados. “Tive uma noção do volume de culturas diversificadas, da economia criativa, dos negócios futuros e aperfeiçoamento e melhoria das nossas artes, da divulgação da arte e dos produtos e curiosidades que temos do Paraná”, destacou.

A coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (Coarteb), Pollyanna Medeiros, comentou que a meta para o evento foi cumprida. “Nosso objetivo é ser instrumento de fomento ao desenvolvimento econômico e pela primeira vez os artesãos terão o valor das vendas na íntegra, pois tiveram a ajuda de custo do Estado. Outra conquista foi a possibilidade de participação de uma mestra artesã e de uma artesã indígena, visto que pela primeira vez foram adicionadas vagas específicas para povos e comunidades tradicionais no edital. Com isso, conseguimos uma maior representatividade e variedade de artesãos”, declarou.